Amigo virtual: esse desconhecido

                                                                               (foto: Facebook) 

Após publicar no Facebook que queria um namorado, Claudia, 18 anos, desapareceu de casa e  só foi encontrada morta. Será que foi ver algum "amigo virtual"?

O mundo muda todos os dias. E cada vez mais depressa.

Com os constantes avanços da tecnologia, a internet e suas infinitas possibilidades vivem bem alí,  ao alcance de todos, literalmente nos bolsos e bolsas das pessoas, graças à crescente popularização dos smartphones e cia.

Tudo cai nas redes, mas, infelizmente, está se tornando cada vez mais comum vermos pequenas sereias sendo devoradas por tubarões.

No início do mês de outubro, logo após publicar numa rede social que queria um namorado, a jovem Cláudia Marinho de Lima, de apenas 18 anos, foi encontrada morta em um terreno baldio em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

A culpa é da internet? Claro que não!

Diante da modernidade galopante, até as coisas mais corriqueiras da vida das pessoas precisam de permanentes updates. Como a amizade.

As redes sociais - um fenômeno de popularidade, verdadeira unanimidade - podem ter feito surgir uma nova forma de amizade; e daí a necessidade quase urgente de aprender a lidar com ela.

Um amigo virtual pode, sim, virar amigo real. Mas não automaticamente, uma vez que a amizade na rede é superficial, por mais que "afinidades incríveis" pareçam garantir a profundidade do relacionamento via internet.

Pessoas, iludidas ou não, saem para conhecer ao vivo os tais amigos virtuais e acabam encontrando a morte! E não porque a internet seja "um monstro", mas por que amigos virtuais ainda são nada mais do que meros estranhos. E é aí que a coisa pega.

Quem nunca ouviu da família em casa a expressa recomendação de não falar com estranhos na rua?

Pois a internet é o "meio da rua" dentro de casa, e por isso, só é segura dentro dela. No mundo real, é tão perigosa como todos os riscos que estar nas ruas oferece.

Mas perceba: a internet não é vilã! O erro está no mau uso dela.

É um instrumento fantástico como fonte de conhecimento, e claro, entretenimento.

O ideal é saber dosar. O equilíbrio tem sido o sonho dos filósofos de todos os tempos. Bom mesmo é conciliar vida virtual e vida real. Um pouco de natureza e tecnologia podem conviver muito bem.

E quem avisa amigo é.