Chão de Estrelas
A convivência traz consigo a intimidade, e essa, por sua vez, cria relações familiares, por opção, afinidade firme na convicção. Tivemos, por exemplo, na semana passada, a oportunidade de visitar as casas de alguns alunos, e o que mais nos chamou a atenção foi ver a alegria com que as crianças faziam os papéis de anfitriões. Corriam por escadarias e estreitos labirintiformes saltitantes, sorrisos de orelha a orelha. Pequenos orgulhosos. Gigantes na altivez. Dignidade não se mede com riquezas materiais. A deles faz resistir a gentileza. Uma benção. Mais do que nunca, eles provam que aprendem ensinando. Somos, também, por vezes, felizes alunos.
“...a porta do barraco era sem trinco
mas a lua furando nosso zinco
salpicava de estrelas nosso chão
tu pisavas nos astros distraída
sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.”
Gente é pra brilhar!
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